O Star+ começou a exibir na última semana a terceira temporada de Only Murders in the Building. Em dois episódios divulgados, fica claro o frescor que a série ganhou ao adicionar Meryl Streep em seu elenco. O centro da narrativa é mais um caso de homicídio, mas logo de cara a série mostra a que veio com humor afiado e surpresas que adicionam alta dose de expectativa pela temporada.
A última vez que Meryl Streep tinha aparecido em alguma série de TV foi na segunda temporada de Big Little Lies. Também ali ela foi responsável por levar o frescor à narrativa, interpretando uma personagem que estabelecia novos conflitos. Dá para dizer que o mesmo se repete em Only Murders in the Building, uma vez que Loretta é uma força que pode desestabilizar a relação dos personagens e ter papel fundamental no caso de homicídio.
Tentando não se transformar em uma série com fórmula pronta, tipo aqueles programas procedurais com o crime da semana, Only Murders in the Building toma um arriscado caminho nessa temporada ao ambientar a narrativa na Broadway e, com isso, adicionar novos elementos visuais e estéticos para justamente fugir do óbvio.
O mistério da vez tem bom potencial para ser ainda melhor do que foi nas temporadas anteriores, com mais reviravoltas surpreendentes e boa dose de humor.
Aliás, o elemento cômico da série ganhou não só a adição de Meryl Streep, ótima como sempre em seu timing de criar comédia mesmo quando seu personagem por fora é só melancolia, mas também com Paul Rudd – um tipo de humor diferente que o aproxima de um gênio incompreendido (por assim dizer).
Os próximos episódios serão um termômetro dos caminhos que Only Murders in the Building pretende seguir. Por ora, a temporada promete.
Texto originalmente publicado na newsletter Sob a Minha Lente (link)